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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
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Coluna do Júlio Castro

Em busca de glória eu vi Montevidéu.

Júlio Castro
Por Júlio Castro
Coluna do Júlio Castro
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Mais um sábado especial, desta vez a beira do Prata, iluminado pelo radiante Sol de maio, o Sol Inca que ilustra a bandeira uruguaia. Neste cenário de tantas histórias e dentro do lendário Estádio Centenário, construído para a Copa de 30, inaugurado no dia 18 de julho, com a vitória da Seleção Uruguaia por um a zero sobre a Seleção Peruana, gol de Héctor Castro. Coincidências ou não, um dia após a data de meu aniversário e gol de um Castro. São os sinais!  

Neste 20 de novembro o El Paranaense busca mais uma vez conquistar a glória de um título internacional, querendo repetir 2019 e varrer de vez a lembrança de 2005, quando em outra final entre brasileiros, o adversário mexeu mundos e fundos, fugiu do Caldeirão e contou com a gentileza e colaboração da arbitragem no primeiro jogo em Porto Alegre, para garantir sucesso em sua casa. Outros tempos, histórias ou estórias que a vida vai deixando e que, para todos que almejam o Olimpo do esporte, devem ser deixadas apenas para acompanhar uma boa taça de vinho, que hoje pode ser Tannat e aquela conversa gostosa e despretensiosa com os amigos. Para seguir adiante e conquistar as Copas, bom futebol, com organização, talento e estrutura são os ingredientes que, somados a sorte, item fundamental em qualquer jogo, garantem esta possibilidade de vitória. Hoje em Montevidéu, Athletico e Red Bull, hoje de Bragança, disputam um jogo que tem todos os elementos para ser muito bom. Bons jogadores, equipes com uma ideia clara de jogo e ambos estruturados e livres dos “acasos” que decidiram muitos títulos em décadas passadas, tendo a década de setenta como exemplo maior nesses acontecimentos nebulosos do futebol. Além da possibilidade da conquista do título, ver mais uma vez Nikão, Thiago Heleno e Santos jogando pelo Athletico, sem nenhuma diminuição da capacidade ou importância de outros atletas, será um privilégio. A reunião desses três monstros rubro negros, poetas da bola e exemplos positivos para nós que amamos o futebol e para jovens que espelhando-se neles, projetam seu futuro, sua vida adulta, com base na postura ética, profissional e vencedora dos três. Existe um precipício entre estes exemplos e outros personagens da bola, muito em evidência infelizmente, que necessitam produzir notícias diariamente para sufocarem alguma forte carência que lhes habita e atormenta. Se já não bastassem os cabelinhos diferentes a cada jogo, a chuteirinhas multicolores e as modinhas passageiras como a gola da camisa levantada, o calção enrolado para realçar a coxinha de passarinho, ou abaixado mostrando a marca da sunga, escrita em letras garrafais e que nos presídios servia como sinal verde para os flertes. Agora somaram a esses looks exibicionistas os voos espetaculares, seguidos de muitos giros no gramado e expressões de dor que não vemos nem em gestantes na hora do parto. E o futebol ia ficando para trás e nós sofrendo com a dificuldade de furar o bloqueio de uma Venezuela, do equador ou da Finlândia. Graças a Deus, temos os “caras", jogador Raiz, estes que entram para jogar e querem levantar a Copa. Valeu Thiagão, valeu Aderbar e muito obrigado Big Nick, com vocês e toda nossa turma os paranaenses já estão felizes e hoje ficarão ainda mais orgulhosos. Sem nenhum constrangimento ou falsa imparcialidade peço, Deus abençoe este time, força e glória Furacão.  

 

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Júlio Castro 

 

Dedico esta Coluna ao maior camisa oito que um menino de dez anos poderia ter visto, conhecido e escolhido como ídolo. Um grande abraço, torça muito aí de cima e olhe por todos nós Athleticanos, Sicupira. Muito obrigado pelo tempo que passou aqui.  

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