As churas que castigam o estado do Rio Grande do Sul até o momento, o estado contabilizou 37 mortes desde segunda-feira (29/4). No total, mais de 300 mil pessoas sofrem algum tipo de consequência por causa da tempestade. São 7,9 mil em abrigos e 23,5 mil desalojadas. De acordo com a Defesa Civil, 74 seguem desaparecidas.
No caso de Porto Alegre, as águas do Guaíba avançaram e provocaram alagamentos nas ruas, como em trechos da Orla e do Centro, da Zona Sul e das avenidas Mauá e Conceição, que dão acesso à capital.
Na última medição do nível do Guaíba no Cais Mauá, às 5h15min, a régua indicava 4m31cm. É o maior nível do rio desde 1941.
Além disso, a comporta de número 14, que faz parte do sistema de contenção de cheias de Porto Alegre, não resistiu e rompeu. ”Não conseguimos dimensionar até onde a água pode se estender”, admitiu o prefeito da capital, Sebastião Melo.
A Defesa Civil emitiu um alerta de inundação extrema no estado. As condições hidrológicas atuais estão significativamente acima do nível de inundação devido aos volumes extremos de precipitação.
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