O Caso veio à tona após a Justiça do Paraná censurar uma série de reportagens da RICtv que abordaria suposto esquema de corrupção envolvendo o ex-diretor do Depen.
Francisco Caricati dirigiu o departamento de 2018 a 2022; atualmente é diretor de Justiça governo estadual. Ex-diretor disse que denúncia é falsa e questionou veracidade do documento.
Um relatório interno do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Depen-PR) aponta um suposto esquema de pagamento de propina por um traficante ao ex-diretor do órgão Francisco Caricati.
A RPC teve acesso ao documento, do dia 29 de abril de 2022, feito pela Agência de Inteligência do departamento.
O ofício tem duas páginas e afirma que “chegou ao conhecimento da Sessão de Inteligência da Casa de Custódia de São José dos Pinhais”, em novembro de 2021, “que o interno Marcos Silas teria comprado parte da alta cúpula do Depen-PR”. ACESSE AQUI:
Marcos Silas Neves de Souza foi preso em 2021, em São Paulo, quando tentava fazer uma cirurgia plástica.
As investigações da Polícia Federal relevaram que ele era um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil e que lavava o dinheiro do tráfico comprando imóveis de luxo no litoral de Santa Catarina. A PF identificou 260 apartamentos que pertenciam a Marcos Silas.
O relatório de inteligência afirma que o traficante foi ouvido por agentes de segurança e que disse estar sendo “traído” pela gestão de segurança da unidade onde ficou preso. Segundo o documento, a insatisfação, na versão do preso, seria por estaria tramitando um pedido de transferência para um presídio federal.
De acordo com o relatório, “o Sr caricate” teria recebido R$ 1 milhão para alocar Marcos Silas em um bloco em que seria mais fácil a contravenção – um celular – e que o traficante teria pago mais R$ 500 mil reais para não assinar a transferência para uma penitenciária federal.
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