Isabelly Ferreira Moro, de 23 anos, ficou internada por 17 dias, 12 deles na UTI. Ela contou que, por ter ingerido parte do produto, desenvolveu pneumonia. Jovem também está com feridas na boca.
A jovem Isabelly Aparecida Ferreira Moro, de 23 anos, atacada com soda cáustica em uma rua de Jacarezinho, no norte do Paraná, deu detalhes do que viveu depois de ser atingida pelo produto.
A jovem ficou internada por 17 dias, 12 deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Londrina (HU). Logo após o ataque, ela conta que sentiu a pele queimando. Ao ser resgatada, ficou três dias em coma e precisou ser entubada. Ela deixou o hospital no sábado (8).
Pelas redes sociais, a jovem contou como está se recuperando. Em um vídeo, ela mostrou feridas na boca por conta do produto.
"Tem bastante gente perguntando se ficou alguma lesão. Gente, não vai ficar nenhuma lesão. Só minha boca que machucou bastante... Por dentro ela queimou todinha. Meus seios também, meu cabelo queimou tudo [...] mas cabelo cresce."
No ataque, Isabelly teve várias partes do corpo atingidas, entre elas os olhos, a boca, seios e cabelos. Mesmo assim, não ficou com sequelas visíveis. Em alguns casos, o produto pode causar queimaduras de até terceiro grau.
Na segunda-feira (10), em entrevista à RPC, ela contou está tentando retomar a vida.
Disse que, por ter ingerido o produto, teve pneumonia, que está tratando com antibiótico. O processo de recuperação dela também inclui manter uma dieta de alimentos pastosos e gelados.
"Mas eu estou bem, graças a Deus [...] Estou me recuperando aos poucos, só de estar em casa já é um alívio."Isabelly falou que depois que acordou no hospital, a família optou por não contar para ela quem era a suspeita do crime, o que a jovem acabou descobrindo assistindo à TV.
"Quando eu acordei, eu não sabia o que estava acontecendo, eu não sabia quem era, o motivo, não sabia. Eu demorei pra ficar sabendo porque eles [família] demoraram pra me contar. Eu fui ficar sabendo depois de uma semana porque eu vi na televisão, passando. A gente não espera... É maldade, uma crueldade."
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