Leonildo dos Santos Fulgieri, de 54 anos, foi contido por militares do Exército após avançar de forma abrupta contra a sede do Poder Executivo. Ocorrência acende alerta por reincidência do autor em invasões a prédios públicos.
Brasília, DF – A segurança do Palácio do Planalto foi posta à prova na madrugada desta quinta-feira (11), quando um homem tentou invadir a sede do Poder Executivo e foi repelido com dois disparos de balas de borracha. Militares do Exército que guardam o local, onde o presidente Lula despacha, precisaram usar munição não letal para conter o invasor, identificado como Leonildo dos Santos Fulgieri, 54 anos, natural de Santa Catarina.
A tentativa de invasão ocorreu por volta das 3h30. Segundo informações registradas pela Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal (SRDF), Fulgieri avançou em direção à principal rampa de acesso do prédio presidencial de maneira "abrupta e desordenada". Mesmo diante das ordens de recuo emitidas pelos agentes de segurança, o homem persistiu na tentativa de ultrapassar o perímetro.
Diante da ameaça iminente de rompimento da barreira de proteção, os militares efetuaram os disparos, que atingiram Leonildo no quadril e na perna. A ação foi suficiente para contê-lo.
Apesar dos ferimentos, classificados como leves, o suspeito recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado para atendimento médico. Posteriormente, foi conduzido à sede da SRDF para prestar esclarecimentos formais à Polícia Federal sobre as motivações do ato.
Reincidência Acende Alerta Sobre Segurança
O episódio ganha contornos mais preocupantes por não ser um fato isolado. Fontes ligadas à segurança pública revelaram que Leonildo dos Santos Fulgieri já possui um histórico recente de tentativas de invasão a prédios públicos em Brasília.
Na última segunda-feira, 8 de setembro, ele já havia sido impedido por seguranças de entrar no Senado Federal após apresentar comportamento suspeito. A análise de imagens de câmeras de segurança permitiu às autoridades conectar os dois eventos, confirmando a reincidência do autor.
Essa repetição de conduta levanta sérios questionamentos sobre o estado psicológico do invasor e força uma reavaliação sobre a rigidez e eficácia dos protocolos de segurança que protegem as sedes dos Três Poderes na capital federal. O caso segue sob investigação da Polícia Federal.
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