Corpos de Jefferson Luiz Sagaz, cabo da PM, e da empresária Ana Carolina Silva foram localizados após desaparecimento no último domingo (10). Polícia investiga o caso.
A descoberta dos corpos do policial militar Jefferson Luiz Sagaz, de 37 anos, e da empresária Ana Carolina Silva, de 42, em um quarto de motel na Grande Florianópolis, causou comoção e levantou uma série de questionamentos nas redes sociais e entre familiares. O casal, que estava desaparecido desde o domingo (10), foi encontrado sem vida na noite de segunda-feira (11). A Polícia Civil de Santa Catarina investiga as circunstâncias da morte.
De acordo com as autoridades, não foram identificados sinais aparentes de violência nos corpos, o que torna o caso ainda mais delicado. A principal linha de investigação é de morte não violenta, mas laudos periciais devem confirmar a causa.
Quem era Jefferson Luiz Sagaz
Cabo da Polícia Militar desde 2014, Jefferson era conhecido como CB Sagaz entre os colegas de farda. Aos 37 anos, era descrito como um profissional dedicado, querido por todos e integrante da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), onde foi homenageado como “Aprasquiano Guerreiro”.
A corporação prestou homenagens nas redes sociais, destacando o comprometimento e o respeito que Jefferson mantinha com a instituição e seus companheiros de trabalho.
Quem era Ana Carolina Silva
Ana Carolina Silva, 42 anos, era empresária e administradora, conhecida online pelo nome Ana Mood. Atuava como mentora de negócios e vendia e-books voltados ao empreendedorismo feminino. Tinha como lema ensinar outras mulheres a estruturar empresas independentes e sustentáveis.
Desde 2016, era proprietária de uma esmalteria em Santa Catarina e fazia uso das redes sociais para compartilhar reflexões sobre sucesso, liberdade e equilíbrio emocional. Em suas postagens, falava sobre a importância de viver com propósito e com paz interior.
Investigação em andamento
A Polícia Civil informou que a investigação está em curso e depende de exames toxicológicos e laudos do Instituto Médico Legal (IML) para esclarecer a causa da morte. Até o momento, nenhuma hipótese é descartada oficialmente.
O caso mobilizou grande atenção pública, especialmente pelo perfil do casal e pela ausência de sinais de violência, o que levanta suspeitas sobre um possível pacto ou causas naturais ainda não identificadas.
A família das vítimas pede respeito e privacidade neste momento de dor.
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