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Quarta-feira, 30 de Abril de 2025
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O valor da experiência.

Libertadores

Júlio Castro
Por Júlio Castro
O valor da experiência.
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Quarta-feira, a convite do amigo Sabará e tendo como anfitrião Paulo Buosi Vice-presidente do S.E. Palmeiras, conhecemos, eu e Sandro Preisler, o moderno e confortável Allianz Parque em São Paulo. Jogo de Libertadores entre Palmeiras e Cerro Porteño e a expectativa de rever um dos grandes articuladores de jogada brasileiros da atualidade, Raphael Veiga. Rever também Vitor Roque e o promissor Estevão. Os santos da bola resolveram que Veiga não conseguiria jogar muito e saiu lesionado ainda no primeiro tempo. Estevão com velocidade, grande domínio de bola e coragem para partir pra cima dos marcadores, conseguiu oferecer alguns bons momentos e mostrar uma parte de seu repertório, que sabemos, em breve só pela televisão, direto dos gramados europeus. Assistir ao jogo do alto, no conforto do camarote muito bem localizado, alinhado ao meio do campo, propicia a oportunidade de enxergar e poder analisar o jogo taticamente, a distribuição da equipe e mudanças de posicionamento, ocupação dos espaços e a influência de decisões técnicas e individuais. A primeira observação partiu do Sandro, questionando o porquê de Gomez invertendo sua posição original com Murilo. Não havíamos visto a escalação e logo notamos que Abel colocou três zagueiros, com Bruno Fuchs formando a zaga, com Gómez ao centro e Murilo pela esquerda. Piquerez na lateral esquerda completa uma linha defensiva de cinco e avançava como ala, ou fazia a diagonal pelo meio para Facundo Torres receber aberto na linha lateral.  Muito pela saída precoce de Veiga e um pouco pela teimosia do técnico o esquema não funcionou e ficou a impressão de ser uma daquelas invenções que deveriam passar por muitos testes e exaustivos treinamentos antes de ir a campo. Um grande vazio no meio de campo quando a posse era palmeirense e a obrigação dos leves e rápidos atacantes voltarem para buscar tabelas ou tentar os giros. Com a postura de marcação do Cerro muito firme e a arbitragem deixando claro a quem interessar, que a Sede da Conmebol fica em Assunção, o Palmeiras vivia de lampejos individuais. Mas um lance trouxe a justiça ao placar. Murilo, encontrou um corredor, como jogava pela esquerda, surpreendeu e forçou o erro da marcação quando enfiou a bola com o pé direito. O atleta paraguaio saiu no vácuo e deixou Facundo livre para entrar na área e cruzar, Roque sequestrou a atenção do zagueiro que chegou errado para o corte e a bola foi a Felipe Anderson que tocou pro meio e Rios conferiu. Tanto pela vitória, como pela recepção e educação de seus torcedores que compartilharam o espaço conosco, visitantes curiosos. Parabéns, Palmeiras. Mais uma prova, das muitas que já tive, que futebol não tem espaço para agressões, ofensas, violência entre torcidas e é muito melhor a confraternização que o confronto. 

 

Dedico esta Coluna aos Pais que, numa inversão da ordem que só Ele sabe o porquê, permaneceram neste plano, com as lembranças e a saudades de seus filhos que cumpriram e finalizaram suas missões por aqui.  Deus conforte seus corações e desanuvie suas mentes. 

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